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História

A Câmara Municipal de Rio Novo, desde a sua criação, funcionou em sala do prédio da Prefeitura Municipal, onde também estava instalado o Fórum da Comarca. Em 12 outubro de 1991, quando o Fórum foi transferido para prédio próprio, local que abrigou por muitos anos a Escola Normal Dr. Basílio Furtado, a Câmara Municipal, foi então transferida para o salão onde funcionava o antigo salão do Tribunal do Júri e que conforme Resolução nº 146/97 de 12 de maio de 1997, passou a ser denominado Plenário Messias Lopes.

Tendo passado por diversas reformas não só necessárias à segurança do imóvel, mas também na busca do aperfeiçoamento tecnológico que se faz necessário para o melhor andamento dos trabalhos, continua mantendo a característica original de sobriedade, imponência e beleza arquitetônica, herança da construção erguida durante os áureos tempos em que o café e as atividades extrativistas custeavam a beleza em prédios suntuosos que eram verdadeiras obras primas arquitetônicas.

Com janelões e portas largas de madeiras de lei, assoalho de taboas corridas e teto de peroba rosa de onde pendem lustres já centenários, juntamente com quadros de rio-novenses ilustres e sóbrias cortinas complementam este ambiente acolhedor e que encanta os olhos não só de visitantes mas até mesmo àqueles que todos os dias frequentam esta Casa de Leis.

Ambiente aconchegante com móveis sóbrios, convivem com a tecnologia avançada em informatização e Internet que não só atente às necessidades dos vereadores e funcionários, mas também à toda a população que depende deste recurso sem possibilidades de tê-lo em suas residências.

Atualmente, o espaço físico da Câmara Municipal já não condiz com a necessidade de ampliar este espaço para que o plenário possa comportar com um mínimo de comodidade, a platéia que a cada dia aumenta mais a frequência às reuniões.

Nos arquivos atuais da Câmara Municipal de Rio Novo, podemos encontrar os 23 Livros da Atas usados onde as reuniões e portanto, o desenrolar de toda a história política e social de Rio Novo é relatada em minúcias.

O livro de número 01, teve o seu Termo de Abertura datado de 11 de dezembro de 1947 e serviu para o registro das atas até 07 de dezembro de 1949, assinado pelo MM Juiz de Direito Dr. Sylla Santos.

A primeira Ata deste livro, dava posse ao prefeito eleito Jair Ladeira e também aos sete vereadores eleitos, sendo Theodoro Pereira de Oliveira presidente, Cleto Joaquim de Rezende Loures, vice-presidente e os vereadores Francisco Borges Filho, Sebastião da Silva Corrêa, Gabriel de Castro, Oscar Casali e José Roque Gargiulo.

Nesta ocasião, o prefeito eleito, o vice prefeito e demais vereadores eleitos eram empossados pelo Juiz de Direito da Comarca e que era também o Juiz Eleitoral.

Até o livro de número 17, as atas eram manuscritas e neste livro que teve o seu termo de abertura datado de 01 de março de 1996, foi encerrado em 14 de março de 1997, sendo a então Câmara Municipal composta pelo presidente Rowan Jannuzzi, Antônio Gilberto Dias, Dulcimar Prata Marques, Hamilton Último Nogueira, Heitor Cordebelli dos Santos, Ivalto Rinco de Oliveira, José Céza Filho, Maximiano José Lamas Dias, Robson Ramos Pereira, Walmir Pável Ladeira e Ormeu Rabello Filho.

O livro de número 18, já com as atas informatizadas, teve início em 21 de março de 1997 e cujo processo perdura até os dias atuais.

De 1947 até 2009, muitas mudanças ocorreram na Câmara, não só mudanças físicas mas também com relação ao número de vereadores, sendo que por diversas vezes, aconteceram alterações com aumento e redução do número de edis.